Um estudo produzido em 2011 com cerca de 270 mil crianças e adolescentes avaliou a influência de programas estruturados de aprendizagem socioemocional nas escolas.

Os alunos que passam pela aprendizagem socioemocional melhoraram suas notas nas disciplinas tradicionais, em média, 11%.  Outra fato interessante é que num seguimento de 20 a 30 anos, as crianças e adolescentes se tornaram adultos com uma predominância de transtornos mentais muito menor do que o grupo controle.

Os dados apontam com clareza que a aprendizagem socioemocional pode influenciar positivamente o desempenho acadêmico e a capacidade de lidar com as dificuldades que o século XXI já está apresentando.

Com urgência, é necessário que olhemos o tema com a seriedade que ele necessita. Se é consenso que para um futuro melhor é preciso investir nas crianças e adolescentes, concordamos que uma das formas de conseguir isso é investindo também nos professores.

Ao estruturar as habilidades socioemocionais dos professores, possibilitamos a ele a capacidade de adquirir mais resiliência diante dos novos paradigmas educacionais.